sexta-feira, 3 de junho de 2011

Fichamento 6

Avanços metodológicos na produção in vitro de embriões
RUMPF, Rodolfo. Avanços metodológicos na produção in vitro de embriões. R. Bras. Zootec. [online]. 2007, vol.36, suppl., pp. 229-233. ISSN 1806-9290.

“A oferta suficiente de alimentos saudáveis, a
prevenção e controle de enfermidades e a sobrevivência harmoniosa do homem nos diferentes ecossistemas é sem dúvida o maior desafio da ciência na atualidade. O investimento na biotecnologia animal no Brasil é respaldado por dois principais
fatos. O primeiro é o fato que o Brasil ainda lidera
a lista dos países com maior biodiversidade e o
segundo, é que o mercado interno por carne e leite
é o terceiro maior do mundo.” (p.229)

“Os  marcadores  genéticos ;   a   formação de bancos de sêmen, óvulos, embriões e folículos; a sexagem do sêmen; a transferência de embriões; a identificação do sexo do embrião; a produção in vitro de embriões; a clonagem; e a própria transgenia são ferramentas disponíveis aos programas de melhoramento e conservação de recursos
genéticos animais.” (p.229)

“Na transferência de embriões (TE) os esforços se concentram no desenvolvimento de novos protocolos de indução da ovulação múltipla a partir de uma nova geração de hormônios (mais purificados) e informações básicas sobre a foliculogênese (Macmillan, 1999; Fortune & Rivera, 1999; Caccia, et al., 2000).” (p.230)

“A produção in vitro  de embriões (PIV) vem
apresentando avanços consideráveis e esta sendo
lentamente incorporada aos projetos de produção.
Com o desenvolvimento do método de punção
folicular, tornou-se possível à recuperação de ovócitos de fêmeas vivas para fecundação in vitro (FIV), abrindo novos caminhos para multiplicação de
animais de interesse econômico superando os atuais índices da TE clássica, no que diz respeito à produção de bezerro por vaca por ano. Essa técnica pode ser
utilizada em animais jovens, gestantes ou lactantes e com problemas de infertilidade adquiridos (Tervit, 1996; Goodhand et al., 1999; Taneja et al., 2000).” (p.230)

“Outro método para otimizar a utilização das
fêmeas de interesse se refere ao isolamento e cultivo de folículos pré-antrais (FOPA) (Figueiredo et a l .,   1 9 9 3 ) .  Os   FOPAs   r e p r e s e n t am  9 0%  d a
população de folículos ovarianos, sendo que a grande maioria degenera e não chega até ovulação. A potencialidade dessa técnica se sustenta nos milhares de ovócitos que podem ser recuperados de  um único ovário ou de  pa r t e s  do ovário, podendo ser utilizado como fonte de ovócitos para FIV ou para outras biotécnicas (Lucci et al., 1999).” (p.231)

“A Transferência Nuclear (TN) para a produção de clones em mamíferos está sendo implantada em alguns laboratórios do Brasil que vem trabalhando com FIV. Embora a fonte clássica de células doadoras de núcleos seja mórulas produzidas in
vivo  ou in vitro,  o estabelecimento de linhagens celulares a partir de células tronco embrionárias e fibroblastos fetais (Garcia et al.,1998; Oliveira, et al.,1999), bem como células espermatogênicas ( F e l i c i a n o   S i l v a   e t   a l .,   1 9 9 8 )   está sendo perseguido.” (p.232)

“A TN não deve ser vista isoladamente, mas sim articulada a outras tecnologias de multiplicação animal, como por exemplo a inseminação artificial, a sexagem de espermatozóides, a transferência de embriões, a fecundação in vitro, dentre outras.” (p.232)

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